- Eduque as crianças para terem respeito à diferença. Isso se dá nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem o nosso conhecimento.
- Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes para crianças, culturas e tradições. Indique e esteja alerta se isso acontecer.
- Não classifique o outro pela cor da pele, o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
- Se o seu filho ou a sua filha foi discriminado, abrace-o(a), apoie-o(a). Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer, sem ser discriminada.
- Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no Conselho Tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violência de direitos.
- Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer lugar.
- Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
- Muitas empresas estão revendo sua política de seleção de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale com seus colegas e supervisores.
- Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
- As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Muitas crianças e adolescente estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas, da população negra e sobre o racismo. Ajude a escolha do seu filho a também adotar essa postura.
Autoras: Edna Pedroso de Moraes (conselheira vitalícia) e Helena Niskier (conselheira).