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USP testa se controle de fatores de risco pode prevenir demências em idosos

Pesquisa e Tecnologia
20 Setembro 2022

Projeto com duração de dois anos integra rede mundial que busca melhora de cognição e até a prevenção de doenças como Alzheimer; no Brasil medidas são adaptadas para possível implementação no SUS

Por Redação

Com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil integra rede mundial de países que buscam testar controle de fatores de risco para melhorar a cognição de idosos e, quem sabe, até prevenir demências, como a doença de Alzheimer.

O projeto se inspira em estudo realizado na Finlândia e publicado em 2015, quando constaram que um conjunto de medidas preventivas (atividades física, alimentação rica em peixes, castanhas, verduras e legumes, controle da hipertensão, da diabetes e dos níveis de colesterol e treinos de memória) era capaz de trazer importantes ganhos cognitivos na população com idade entre 60 e 77 anos.

Mais recente, um relatório publicado pela revista The Lancet mostrou que 40% das demências estão relacionados a 12 fatores de risco modificáveis, como a baixa escolaridade, o sedentarismo, o tabagismo, o não tratamento da perda auditiva e o descontrole dos níveis de colesterol, de glicemia e de pressão arterial.

Agora, as duas universidades públicas brasileiras conduzem estudo com 100 idosos que estão dentro da mesma faixa etária para verificar se é factível para a população do SUS cultivar hábitos de vida saudável, ou seja, praticar exercícios aeróbicos e de musculação, além de treinos cognitivos, quatro vezes por semana, durante uma hora; seguir uma dieta equilibrada e passar por consultas clínicas regulares para o controle da pressão arterial, do diabetes e dos níveis de colesterol.

Fonte: Folha

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