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Estado de SP emite alerta à população para riscos de contaminação por febre amarela

Saúde
10 Fevereiro 2023

Após caso confirmado, Centro de Vigilância Epidemiológico reforça importância da vacinação contra a doença antes do feriado de Carnaval

Por Redação

Devido a confirmação de um caso de febre amarela em um homem de 73 anos, morador de Vargem Grande do Sul, no interior de São Paulo, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) do estado divulgou um alerta à população para o risco de contaminação pela doença neste feriado de Carnaval.

A entidade afirmou que a incidência de infecção pela febre amarela é maior em áreas de mata e zona rural, que, neste feriado, deverão receber turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades. Além disso, reforçou a importância da vacinação contra a doença até 10 dias antes de viagens, uma vez que o organismo humano começa a criar anticorpos neste período.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a cobertura vacinal contra a febre amarela em São Paulo, atualmente, é de 64%. A pasta relembrou também que a vacinação faz parte do calendário de imunização estadual.

O esquema vacinal contra a doença é concedido em duas doses para crianças menores de 5 anos, sendo a primeira aos 9 meses e outra aos 4 anos, e em dose única a todos os indivíduos com mais de 5 anos. A imunização é disponibilizada em postos de saúde e válida por toda a vida.

Na cidade de São Paulo também foram iniciadas campanhas de conscientização pela vacinação contra a febre amarela. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a imunização será reforçada na região norte da capital, considerada área de risco pela proximidade com zonas rurais.

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Sobre a doença

A febre amarela é uma doença infecciosa de rápida evolução e elevada letalidade, transmitida por mosquitos silvestres, geralmente, em áreas de mata. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. 

Após aproximadamente meio século sem ser diagnosticada no estado de São Paulo, a doença voltou a ser detectada no ano 2000. A partir daí, foram reportados quatro surtos, com mais de 600 casos confirmados. 

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