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AFPESP participa de cerimônia em comemoração aos 138 anos do Instituto Agronômico

Sustentabilidade
17 Dezembro 2025
17 Dezembro 2025

Referência em ciência agrícola no Brasil, instituto também homenageia o bicentenário de nascimento de seu fundador, D. Pedro II

Por Redação

Para celebrar 138 anos em atividade, o Instituto Agronômico (IAC) reuniu autoridades, parlamentares, pesquisadores, servidores públicos e outros convidados em sua sede, em Campinas. A engenheira ambiental da Coordenadoria de Meio Ambiente da AFPESP, Vivian Heller Weiss Souguellis, representou a associação na cerimônia realizada no dia 2 de dezembro.

Na ocasião, o IAC também homenageou o bicentenário de nascimento de Dom Pedro II, fundador da instituição, e comemorou o lançamento de oito novas variedades de laranja com características para o consumo in natura e para a indústria, além de uma variedade inédita de limão.

1217 Imagem interna IacCerimônia comemorativa dos 138 anos do IAC. Foto: Divulgação SAA

“Essas variedades mostraram aptidão para cultivo em diferentes regiões, desde o extremo sul até o norte de São Paulo, regiões mais frias e quentes do Estado, respectivamente, e muitas se mostraram resilientes e com potencial de adaptação mais abrangente, garantindo a produção e a produtividade de citros mediante os desafios crescentes de mudanças climáticas", comentou a pesquisadora do IAC, Marinês Bastianel, da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em nota, reproduzida pelo Estadão.  

Sobre o IAC

Por ser uma grande produtora de café e importante como centro logístico para exportação de safras, em 1887, Campinas foi escolhida pelo imperador D. Pedro II para sediar a Estação Agronômica de Campinas, que viria a se tornar o Instituto Agronômico.

1217 Imagem interna Iac fachadaIAC. Foto: Divulgação SAA

Atualmente, com 161 pesquisadores científicos e 319 funcionários de apoio, todos servidores públicos, o IAC garante a oferta de alimentos à população e matéria-prima à indústria, cooperando para a segurança alimentar e a competitividade dos produtos nos mercados interno e externo.

“O IAC atua há 138 anos ininterruptamente. É um modelo de desenvolvimento de agricultura sustentável e responsabilidade ambiental”, disse Vivian.

Herbário

Em julho de 1935, a Seção de Botânica Econômica do Centro de Recursos Genéticos Vegetais do IAC criou o Herbário Fanerogâmico e Criptogâmico do Instituto Agronômico, um dos maiores acervos de plantas do estado de São Paulo.

O herbário é também um guardião do patrimônio botânico brasileiro, comprometido com a conservação e a disseminação do conhecimento científico para as futuras gerações. Na prática, possibilita que muitas espécies de interesse econômico sejam introduzidas no país, oriundas das pesquisas do instituto na área de avaliação de adaptabilidade e viabilidade de cultivo para as características do Brasil.

Fisicamente, está dividido em: Coleção Geral, Coleção de Cultivares, Flora do Arboreto Monjolinho, Materiais-Tipo e Flora das Estações Experimentais do IAC.

Vale destacar que apenas o Arboreto Monjolinho reúne mais de 500 espécies nativas tropicais brasileiras; além de cerca de 150 espécies de palmeiras, das quais aproximadamente 80% são consideradas raras.    

Cooperação acadêmica

Durante o evento, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Instituto Pecege formalizaram um Acordo de Cooperação Acadêmica. 

O documento, assinado pelo secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai, estabelece diretrizes para o desenvolvimento de cursos, programas de capacitação, projetos educacionais e iniciativas de formação continuada voltadas a produtores rurais, profissionais da extensão, servidores públicos e demais agentes do setor.

Fontes: UOL, TV Cidade Limeira, IAC.

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