Parte da exposição está localizada em um dos cartões postais da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista
Por Catiane Santos
Até o dia 28 de fevereiro, quem passar em frente ao Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, poderá conferir uma exposição em homenagem ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, com especial atenção à obra “Edifico Martinelli, óleo sobre tela, 1955” da artista e integrante da Academia de Letras, Ciências e Artes (ALCA) da AFPESP, Antonietta Tordino.
Foto: Vera Simões
Ocupante da cadeira número 10 da Academia de Artes da ALCA, Antonietta também é integrante do Grupo Santa Helena, iniciado após a Semana de 22, e criadora do sindicato dos artistas plásticos do Brasil.
Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922
A celebração pelo Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 conta com a participação de 13 artistas contemporâneos que utilizaram um modernista como referência para a criação de suas obras.
Além da exposição na fachada do Conjunto Nacional, as estações Paulista e Clínicas do metrô de São Paulo também apresentam reproduções das pinturas.
Na Galeria VerArte, no bairro de Santa Cecília, é possível conferir as obras originais reproduzidas nos espaços mencionados anteriormente.
Reprodução "Edifico Martinelli, óleo sobre tela, 1955"
Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922
Entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, um grupo de intelectuais e artistas promoveram um festival com exposição de aproximadamente 100 obras, abertas diariamente no saguão, e três sessões lítero-musicais noturnas.
O intuito era romper com o tradicionalismo cultural da época associado ao parnasianismo, ao simbolismo e à arte acadêmica. Candido Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Manuel Bandeira foram alguns dos chamados modernistas que ajudaram a criar um “estilo novo” na cultura brasileira.