Isolamento do vírus em laboratório contribuiu para qualidade de exame RT-PCR, considerado o mais avançado para detecção da doença
Uma equipe do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB), liderada pelo renomado virologista Edison Durigon, trabalhou duro desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil e conseguiu melhorar a qualidade dos testes nacionais de RT-PCR, considerados os mais avançados para detecção da doença.
Isso foi possível porque os pesquisadores isolaram o vírus no país, cultivando-o em laboratório. Enquanto o vírus ainda se espalhava pela China, os cientistas brasileiros da Universidade de São Paulo já atuavam com microscopia e cultura de células, o que contribuiu para controle na reação do exame PCR e distribuição para pesquisas com nível 3 de biossegurança (risco individual elevado).
“Isolar o vírus foi o trabalho mais importante que fizemos até agora. Conseguimos caracterizá-lo muito bem e isso alavancou pesquisas e diagnóstico, validou laboratórios e fez a fila de testes andar”, afirmou Durigon em entrevista para o repórter Gabriel Francisco Ribeiro, publicada em 7 de dezembro de 2020, no canal Tilt.
Saiba mais em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/12/07/cientista-abastece-pesquisas-de-covid-mas-diz-temer-mesmo-ida-ao-mercado.htm